sexta-feira, 31 de julho de 2015

Eu sou juiz?

Mateus 7: 1-3
“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?

Talvez o que Cristo está falando neste trecho do evangelho de Mateus seja uma das coisas mais complicadas e difíceis nos tempos atuais. Alias vemos aqui que não se trata de algo apenas dos tempos atuais.

Ao ver qualquer situação, qualquer atitude de alguém, nosso primeiro impulso é julgar. Julgamos as ações das pessoas, ou a falta de ações, julgamos o comportamento, a forma de pensar, a forma de se vestir, a maneira com que usa suas redes sociais ou se expressa através delas, julgamos até mesmo a forma de adoração e oração de muitas pessoas.

Não somos todos iguais e é impossível querer que pensemos iguais, porém a questão não é discordar, a questão é que além de não compartilhar da mesma opinião, nós julgamos isso nos outros, muitas vezes já os condenando por suas decisões, atos ou pensamentos não se enquadrar ao nosso padrão. Muitas vezes não é necessário muito para saber que aquilo que a outra pessoa está fazendo é pecado, porém não cabe a nós julgar e condenar tal ação.

Procurando a definição da palavra julgar, encontrei a seguinte:
Julgar: tomar decisão, deliberar na qualidade de juiz ou árbitro.
Mas há um versículo que também diz o seguinte:
Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo? Tiago 4: 12
Então de certa forma, quando julgamos estamos tomando o lugar de Deus, ou seja, querendo ser Deus.

Antes de julgarmos, cabe a nós orar. Orar primeiramente para que Deus nos revele se aquela situação, atitude, etc. é correta ou não, após a resposta do Pai, cabe orar para que Ele julgue e determine a Sua vontade.

Proponho um desafio à nós. Ao invés de julgar, vamos orar. Ao invés de julgar vamos buscar a vontade de Deus. Se algo ou alguém nos incomodar, vamos contar isso ao único Juiz, vamos apresentar nossos incômodos ao nosso Pai, que certamente nos responderá e nos orientará.

"Senhor, obrigado por ser Pai e Juiz em nossa vida e mais ainda por nos ensinar como devemos ser diante de Sua presença. Nos molde aos Seus padrões Senhor e ao nos moldarmos, não permita que nos achemos melhor ou maior que os outros, ao contrário, que oremos pela vida das outras pessoas, para que elas também Te conheçam.
Perdão por todas as vezes que julgamos, por todas as vezes que tomamos Seu lugar. A cada vez que esse sentimento vier ao nosso coração , que Seu Santo Espírito possa nos alertar e nos levar ao arrependimento e oração.
É isso que te peço hoje em nome de Jesus. Amém!"

Que o Senhor nos abençoe e nos mostre que orar é a ação que devemos ter quando nosso coração quer julgar.

Forte abraço

Diego Cavalcante

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